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  • Foto do escritorNéktar Design

Inovação Aberta: “eu não sei e vou buscar quem sabe!” (South Summit)

Ao participarmos de um evento de inovação deveríamos ter como premissa assistir palestras sobre temas que sejam inovadores para o nosso contexto e repertório. Sair da zona de conforto e desbravar novos territórios de conteúdo pode contribuir com ideias disruptivas dentro das nossas empresas também.

Nós, como uma empresa de design que presta serviços para clientes de diversas áreas, tentamos conciliar conteúdos de nosso interesse com conteúdos de interesse dos nossos clientes, mas principalmente, exercitamos a ideia de assistir palestras nas quais os títulos, num primeiro momento, não eram tão convidativos para o que estamos acostumados. Pagamos pra ver e deu certo!


Entre o mar de conteúdos que passou por Porto Alegre na semana do South Summit, escolhemos ampliar aqui a temática do conceito de INOVAÇÃO ABERTA, trazido em muitas conferências ao longo do evento.


Inovação aberta é um modelo de gestão que promove um desenvolvimento disruptivo na empresa, por meio da descentralização da sua mentalidade inovadora. Ou seja, busca a inovação a partir da criação de parcerias externas com outras pessoas e organizações, em geral criando um ecossistema de parceiros.

 

A principal vantagem da inovação aberta é impulsionar o lucro das empresas através de alguns benefícios que essa prática traz:

 

  • Flexibilidade: A inovação aberta permite que as empresas sejam mais flexíveis em suas abordagens à inovação. Ao trabalhar com parceiros externos, as empresas podem ser mais ágeis e adaptáveis às mudanças no mercado.

  • Informações e insights: A prática da inovação aberta possibilita o acesso a mais informações e insights de diversas fontes, o que pode levar a uma tomada de decisão mais informada e embasada.

  • Acesso a ideias e tecnologias: A inovação aberta permite que as empresas tenham acesso a uma ampla gama de ideias e tecnologias que, de outra forma, não estariam acessíveis. Ao colaborar com outras empresas, startups e até mesmo seus clientes, as empresas podem adquirir conhecimento e habilidades valiosas para impulsionar a inovação.

  • Compartilhamento de custos e riscos: Ao compartilhar custos e riscos com outras empresas, pode-se reduzir os custos associados ao desenvolvimento de novas tecnologias e mitigar os riscos associados à inovação.

  • Aceleração do tempo de lançamento: Além disso, as empresas podem acelerar o tempo de lançamento de novos produtos ou serviços no mercado, o que pode aumentar sua competitividade. 



“Para inovar não dá pra querer fazer tudo”

Salientou Ornella Nitardi, Head de Inovação Aberta e Ecossistemas Digitais

da BASF na conferência Behind the Scenes: Disrupting Tradicional Markets, em que participou juntamente com Marcos Freire Gurgel do Ifood, com a Maria Eduarda Branco Monteiro Martins do Grupo Raia Drogasil. Segundo Ornella, precisamos atuar na economia do esforço, colocando energia naquilo que somos bons e buscando startups, empresas e pessoas que possam potencializar nosso negócio, trazendo conhecimentos e tecnologias que não temos.

 

O denominador comum da inovação aberta é a colaboração. Inovar é colaborativo e é horizontal. Por isso é importante reconhecer “essa ideia é boa, mas eu não sei fazer” para abrir espaço e buscar opções no mercado.

 

Outro ponto importante salientado pelo trio foi a necessidade de se criar uma cultura interna para a inovação. Engajar e conectar colaboradores para explorar possibilidades é um caminho promissor para gerar ideias e comprometimento com o novo. Normalmente são colaboradores com características de experimentação e inquietude que mais se engajam em projetos de inovação. Esses podem ser agentes para disseminar a cultura pela empresa. Além disso, inovação aberta começa pela escuta do cliente. O que ele sente falta, o que melhoraria a vida dele. Normalmente é da identificação de um problema que se parte o desenvolvimento de produtos e serviços.

 

Mas como o design pode contribuir para a inovação aberta?


As ferramentas colaborativas utilizadas para projetos de design podem ser muito relevantes nas etapas de ideação e concepção em projetos que envolvem diversos pontos de vista. Além disso, o designer pode colaborar com o desenho de processos e serviços de forma bastante visual, contribuindo com o entendimento do que está sendo criado na hora de testar.


Para finalizar, nem todas as empresas estão prontas para terem áreas de inovação aberta. Antes disso, é preciso criar a cultura da busca pelo novo e a inquietude de querer resolver problemas de forma ágil e rápida. É aquela máxima, errar rápido e errar pequeno.


E aí? Como está a inovação na sua empresa?



Roberta Hentschke

Head da Theodora e Consultora de estratégia da Néktar



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