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De vanguarda à tendência: Solarpunk e Afrofuturismo

Já imaginou um futuro em que a humanidade se organiza para combater os problemas ambientais e sociais?


Se antigamente as vanguardas eram vistas nos museus e galerias de arte, há um bom tempo o cinema e as redes vêm trazendo visões artísticas para o nosso contexto atual.


O Futurismo surgiu na Segunda Revolução Industrial, com o sentimento de crença e exaltação da tecnologia, do movimento, das máquinas e da modernidade, e um manifesto que guia para uma estética tecnológica, fascista, militar e caótica.


Anos depois vem a Guerra Fria e a busca das potências pela tecnologia capaz de fazê-las vencer a disputa por influência política e ideológica. Tudo começa com uma proposta de modelo econômico e a tentativa de emplacá-lo: o socialismo pela União Soviética e o capitalismo pelos Estados Unidos. Esse conflito leva a uma corrida armamentista e espacial mundial, e a uma estética de aviões de guerra, indústrias bélicas, desigualdade, fumaça e a destruição gradual de tudo e todos.


Mas e se os avanços da tecnologia não levassem à uma distopia?


O Solarpunk é um movimento artístico de investigação das possibilidades de uma vida no futuro mais igual, e onde a tecnologia ajuda o meio ambiente e as pessoas. Essa tecnologia nos levaria a uma forma de viver em harmonia com a Terra, onde conseguimos resolver os grandes desafios contemporâneos como as alterações climáticas, poluição e desigualdade social.





Quais as tecnologias que poderiam ter nesse mundo? Painéis solares, hortas suspensas, mecanismos de reutilização da água da chuva, rios urbanos próprios para banho, equipamentos de inclusão para transformar o mundo num lugar onde a discriminação social, racial ou de gênero fosse mais limitada.


E se o futuro da África for a prosperidade?


O Afrofuturismo é uma forma da ficção científica de rever a história do povo negro com outras possibilidades, um olhar para um futuro especulativo imaginando o que pode ser daqui pra frente sem que essa história seja marcada pela opressão.

Um exemplo é o filme Pantera Negra, onde o povo de Wakanda, o país africano mais desenvolvido do mundo, usa o vibranium para desenvolver tecnologia avançada e se isolar dos que acham que o país é uma nação do Terceiro Mundo.




Outros exemplos são Elza Soares e seu vestido afrofuturista que foram inspiração para uma personagem da série de Jordan Peele, Lovecraft Country e Black is King, filme musical dirigido e escrito por Beyoncé, tem o afrofuturismo como referência e dá seguimento ao trabalho realizado na trilha sonora que ela gravou para o filme O Rei Leão.




As vanguardas surgem a partir de uma ideia de rompimento com um paradigma. Assim como o momento pelo qual a humanidade passa, os movimentos artísticos engajam e levam artistas, cientistas e filósofos a imaginarem a mudança, serem agentes e proliferadores de ideias de futuro mais justo e sustentável, até que se tornem tendências.


E você, como acha que será redesenhado nosso futuro?

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