As colaborações de marca são uma excelente maneira de as empresas promoverem e alcançarem novos públicos. Quando duas marcas se unem, cada uma traz sua própria base de clientes, comunidades e recursos para a mesa, além da oportunidade de criar produtos e serviços inusitados e por vezes inovadores. Ou ainda, entrar em novos mercados dando aos clientes mais opções.
O co-branding deve ser aplicado visando atender a uma necessidade do mercado, aproveitando qualidades e competências das duas – ou mais empresas, para trazer benefícios às organizações e, claro, para o cliente.
No entanto, é importante, como gestores de marcas, ao pensar nessas parcerias, ver bem onde estamos pisando. Quando se toma a decisão de associar o nome da sua empresa à outra, sempre haverá o risco de não dar certo e surgir algum tipo de conflito. É essencial que as marcas, de alguma forma, se complementem, não tenham valores antagônicos e de preferência, que tenham um propósito que se relaciona.
Se planejado da maneira correta, uma ação assim agrega valor logo de cara, quando as marcas se apresentam ao mercado juntas, pois as empresas começam a somar suas qualidades funcionais. Se usada como ferramenta de marketing, a união de duas marcas pode gerar um grande diferencial competitivo.
VANTAGENS:
1. Expõe a marca a um novo mercado;
2. Faz associação positiva entre as empresas;
3. Aumenta as vendas;
4. Se diferencia da concorrência;
5. Possibilita a divisão de custos.
O QUE PRESTAR ATENÇÃO:
1. Estude o público da outra empresa;
2. Analise a força que a marca parceira representa e se atende a expectativa da sua;
3. Observe a qualidade que a outra marca entrega;
4. Executar o planejamento estratégico de forma fidedigna.
Na maioria das vezes quando pensamos em co-branding o que vem a mente é a parceria entre marcas para desenvolver produtos ou até mesmo parceria de artistas/influenciadores com marcas, as famosas collabs. Mas sabia que existem diversos tipos de co-branding?
Interessante também são ações em que as marcas se unem em prol de uma boa causa. Por exemplo, a coleção À La Garçonne + Barbie + Riachuelo que celebra os 60 anos da icônica boneca, destaca a diversidade assim como os diferentes formatos de corpo, tons de pele, estilos de cabelos e looks inspirados na linha Barbie Fashionista, além de retratar representatividade em mais de 200 profissões que a boneca já teve até hoje.
Desenhada pelo estilista Alexandre Herchcovitch, a collab propõe peças genderless, além de linhas fitness e lingerie com tamanhos que vão do PP ao 3G, reforçando o atual conceito da Barbie, “Você Pode Ser Tudo Que Quiser”. E mais: parte dos itens foram adaptados para pessoas com deficiência.
Uma parceria que aguça nosso DNA de design é entre a Adidas e a Lego. O novo tênis permite que cada consumidor monte a parte da frente do modelo Superstar da maneira que desejar. Com 17 bases presas em diferentes partes, a brincadeira é quase um desafio à criatividade.
A solidez e tamanho da marca que vai se aliar a você são importantes, mas não são tudo. Se sua empresa tem valores abertamente defendidos, é ideal que seu parceiro também os tenha. Foi o caso da propaganda da Friboi contratando o cantor Roberto Carlos - vegetariano - para comer carne. A ideia acabou não ocorrendo como esperavam e a repercussão foi negativa. Fica claro que além do alinhamento de valores, as marcas devem abraçar a campanha e estar dispostas a se posicionar paralelamente.
Não importa se você já tem uma noção muito consolidada do seu público-alvo, durante uma campanha de co-branding você vai impactar pessoas diferentes. Serão impactados o seu público, do seu parceiro e os consumidores da campanha, que pode ser inteiramente novo. É preciso ter consciência de quem você quer atingir e trabalhar para que a comunicação esteja bem direcionada para essas pessoas.
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